Dia-a-dia
um diário da performance Distentio Anime no espaço Goethe na Vila.

Como já falei anteriormente, a performance art tem todo um jogo com o acaso. O artista tem que estar preparado para isso. No caso de uma performance duracional, claro que o acaso se alonga, modifica e se renova.
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Até semana passada estava na dúvida se ia manter o diário da performance, mesmo sabendo que talvez não consiga escrever dia-a-dia sobre a experiência, mas a exposição Cada Vez Mais Perto abriu e sim, preciso continuar escrevendo.

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Já começo com um combo dos dias 2 e 3 da performance. Em vários sentidos foram dias diferentes do primeiro, assim como diferentes entre si.

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A previsão era para eu atualizar este diário no mesmo dia, mas como as últimas semanas de performance foram bem puxadas somente agora estou conseguindo escrever.

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Bem, era para ser um diário. Logo começou um combo de 2 dias. E agora 3. Mas bem, dá um desconto já que teve a virada cultural no fim de semana.

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Lá vamos nós para mais um combo 2 dias em uma publicação. 

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E nada como começar mais uma semana de performance. No caso, a terceira semana, ou seja, só tem mais uma pela frente. 

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E chegou o dia que eu resolvo rescrever sobre dois dias em um único artigo. Pois é, mas é fim de semana e também é um exercício interessante de memória.

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Diferentemente de ontem, hoje o dia foi de muitas visitas, conversas e descobertas. Inclusive, nem sei por onde começar.

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Foto de Fernando Ribeiro

Fernando Ribeiro

Artista da performance e curador, vive e trabalha em Curitiba, Brasil. Ribeiro se destaca como um dos principais artistas da performance do Sul do país. Sua trajetória conta com mais de 17 anos dedicados a performance art, tendo participado de diversos eventos nacionais e internacionais. Também atua como curador de performance na p.ARTE e Bienal de Curitiba.