A primeira parte do dia foi acertar o horário do ônibus. Após uma correria para alcançá-lo no ponto, consegui chegar 20 minutos mais cedo na Vila Itororó. Após abrir a casa, botar a água para esquentar, comecei a rotina de trabalho sendo a primeira ação a de passar vaselina nas formas dos tijolos.
Minha expectativa de produção do dia era baixa, pois sabia que ficaria até umas 17 horas e que tendo uma visitação maior de pessoas a relação atenção versus produção também conta. Inclusive, receber as pessoas faz parte do trabalho também, não à toa trouxe um bom café paranaense para a casa.
Bem, com a estabilização da rotina, já estou conseguindo fazer render mais o dia. Inclusive, pela primeira vez almocei na casa, tendo cozinhado e limpado depois a bagunça.
E a tarde as pessoas chegaram. Em um primeiro momento, vieram com a visita guiada, pessoas curiosas com a história, muitos arquitetos. Entre uma produção e outra de tijolos, ofereci um café e foi impressionante como as pessoas ficaram. Tomando seu café, conversando.
Em seguida, mais pessoas chegaram — e estas vieram para visitar a performance mesmo. Alguns conhecidos, alguns amigos e outras pessoas interessadas que acabei por conhecer. Entre uma conversa e outra eu continuei minha produção e as pessoas continuaram conversando e aproveitando aquele espaço. E o café.
Inclusive, naturalmente assumiram a cozinha e o passar o café. O que foi ótimo.
Já estou querendo que o próximo sábado chegue logo.