Gostaria até de ter mais coisas a dizer, mas com o tempo passando a possibilidade de ficar repetitivo é grande. Já tive essa experiência lá no O Datilógrafo e sei bem como é. Nos dias 13 e 14 — sexta-feira e sábado respectivamente — passei produzindo muitos tijolos e também recebendo muitas visitas.
A grande novidade de sábado é que, além da chuva, quando cheguei no Espaço Goethe na Vila, três paredes estavam no chão. Então houve um trabalho de reconstrução.
Mas bem, chegando ao dia de hoje, estava curioso para saber como ia trabalhar. A mudança brusca de temperatura me deixou meio ressabiado, ainda mais ao trabalhar com água no frio. Ok, sei que não é o frio de Curitiba, mas aqui estava próximo. Também estava curioso para saber se tinha muitas paredes caídas e, no caso, havia somente uma.
O lidar com a água foi fácil, contudo, o tempo de secagem dos tijolos é que aumentou. Isso, de certa forma, influenciou na produção (que ficou na média dos 135 tijolos por dia), mas também me deu tempo para trabalhar mais no labirinto.
Hoje começou a última semana de performance, ou seja, o labirinto começa a ganhar mais corpo. Tenho modificado alguns caminhos, construído outros, estou gostando do resultado. E, como diz um dos seguranças da Vila que costuma passar por lá: "Tá cada vez mais difícil chegar ao café".